2_Como vão os objectos parar ao museu?

Que histórias têm para nos contar?

Naquele dia fomos finalmente ver as salas com o piso de vidro que há muito despertavam a curiosidade... Poços? Túneis? Não, são silos de cereais, mais tarde usados como depósitos de lixo e de onde vieram muitos dos objectos arqueológicos expostos. Cada grupo escolheu um objecto para interpretar. Ao fim de alguns momentos, um após outro, cada objecto seleccionado começou a revelar-se. Era uma grande oportunidade ter tantos olhos postos em cima! E em sussurros, só perceptíveis aos mais atentos, desfiaram as histórias das suas vidas.

Depois, fomos aos "bastidores" do museu desvendar outros segredos. Na Secção de Arqueologia os objectos são muito bem recebidos, qual hotel de 5 estrelas! Após registo de entrada detalhado (inventário), têm direito a alojamento permanente na companhia de outros residentes (reserva). São, por vezes, o alvo de todas as atenções (investigação), recebem limpeza e cuidados médicos sempre que necessário (conservação) e, de quando em quando, saem em passeios organizados a locais novos, com estadia incluída (exposições temporárias ou itinerantes). Querem melhor do que isto?



De regresso à sala, os objectos renasceram e as suas histórias saltaram para o papel. No fim partilhámo-las entre todos. Reis, cristãos-novos, "homens barbudos", talhas partidas, mistérios, risos, improvisos...
E será que cada objecto segredou sempre a mesma história?




Naquele dia descobrimos que os objectos num museu são admiráveis contadores de histórias. Se esperarmos com atenção alguns momentos...

Susana

p.s. Obrigado Nuno, Magusto e Bica pela disponibilidade.

Sem comentários:

Enviar um comentário